Fórum Comunidade DIY (Do-It-Yourself) Como Cultivar Phytoplankton

Como Cultivar Phytoplankton

Fórum para partilhar os seus projectos "Faça Você Mesmo" (DIY).
Mensagem 29/jun/2012, 11:52

Grupo: Utilizadores Mensagens: 283
Idade: 23
Localização: Mariana Trench
Para vossa informação importa fazer a seguinte ressalva e dar a informação abaixo ... A Noctiluca scintillans não será toxica mas pode ser!

Wikipedia Escreveu:
N. scintillans itself does not appear to be toxic, but as they feed voraciously on phytoplankton high levels of ammonia accumulate in these organisms which is then excreted by N. scintillans into the surrounding area which may add to the neurotoxic chemicals being produced by other dinoflagellates, such as Alexandrium spp. or Gonyaulax spp., that do result in the death of other aquatic life in the area.


tudo dependerá do que ingerir na sua alimentação, embora o documento em causa seja ambíguo, devem ter presente estas informações ... Escrito isto importa salientar que só se torna um problema quando é por excesso, ou já não haveria vida marinha e mesmo terrestre ... o Phyto plâncton que preparamos em casa, também se pode tornar tóxico se for alimentado com o alimento "errado" ... funciona como um acumulador sistémico, ou seja, não é eliminado mas acumula em si, no seu organismo/sistema os nutrientes que se forem os "errados", ou seja tóxicos, convertem o organismo que os ingere num organismo tóxico. Alias a natureza tem muitos exemplos de defesa passiva deste género, ou seja, o organismo "B" ingere o "organismo "A" e acumula as suas toxinas que pode até tornar ainda mais tóxicas, e assim defende-se de ser ingerido pelo organismo "C" ... caso de muitos nudibrânquios, algas, peixes, etc... que assim se defendem e proliferam.
Nos caso de saúde pública, a coisa funciona do mesmo modo e é por isso que há restrição de apanha de isto ou daquilo em determinadas épocas, momentos, porque se sabe que as concentrações de toxinas são de tal ordem elevadas que se tornam letais ou muito perigosas ... escrito isto não deixem de comer frutos do mar com conta e moderação e assim apreciar esta alimentação nutritiva e importante e também não deixem de recolher plâncton no mar seja directamente, seja indirectamente na água do mar natural que recolherem e usarem para as trocas parciais de água.
Resumindo, quando escrevi num outro post para que recolhessem caso presenciassem estas marés bio-luminescentes acrescento que se devem informar previamente junto das autoridades de saúde publica competentes. São fenómenos pontuais, geralmente bem visíveis e documentados, por isso deverá haver informação suficiente sobre se é ou não risco para a saúde pública, para as explorações de aquacultura e as autoridades informam disso, em Portugal o IPIMAR poderá ser a instituição competente a contactar .

IPIMAR Escreveu:
e observar alterações da cor da água do mar
ou mortalidade de organismos, por favor contacte o IPIMAR.
Sede: 213 027 000 (Geral) CRIP Norte: 229 396 940
213 027 121 (Laboratório de Fitoplâncton) CRIP Centro: 234 428 908
CRIP Sul: 289 700 500


A bio-luminescencia das Noctiluca scintillans pode actuar também como um mecanismo de defesa, ou seja, sente-se atacada por outros predadores e assim emite luz como forma de atrair outros predadores maiores que se alimentem dos predadores que a atacam ...


A Noctiluca scintillans também se manifesta cá em Portugal ... são as marés vermelhas

Maria Teresa Moita; Ana Sofia Palma; Maria da Graça Vilarinho Escreveu:
BLOOMS NÃO TÓXICOS
“Marés vermelhas”

A alteração da cor da água do mar é também um fenómeno frequente na costa portuguesa. Este processo é vulgarmente designado por “maré vermelha”, embora a coloração da água dependa do tipo de pigmentos das microalgas que a constituem. Entre as mais frequentes na costa portuguesa, encontram-se as marés alaranjadas provocadas pelo dinoflagelado Noctiluca scintillans, as marés castanho-dourado originadas por diatomáceas e as marés cor de sangue devidas ao ciliado Mesodinium rubrum que tem a capacidade de realizar a fotosíntese (Fig. 4). O dinoflagelado
Lingulodinium polyedrum é também potencialmente tóxico e, na nossa costa, pode ser responsável pela formação de marés vermelho-acastanhadas. Estes blooms resultam do contacto de águas mais quentes salinas com águas adjacentes de afloramento, mais frias e ricas em nutrientes (Amorim et al., 2005). Em Outubro de 1996, registou-se um bloom na região de Setúbal (Amorim et al., 2000) e, em Setembro de 2004, esta espécie formou uma extensa mancha na região
do Algarve (Fig. 4). Algumas espécies, tais como L. polyedrum e N. scintillans têm a capacidade de produzir substâncias que tornam os blooms bioluminescentes, fenómeno particularmente visível durante noite na rebentação das ondas.


Mais dados importantes
Из Бездны Марианской впадины
Педро Нуно
отправленные с моего Феликс механический компьютера (Sent from my Феликс (Felix) - mechanical computer)
Imagem =:) (*) *-:) :ymparty:

Anterior

Voltar para DIY (Do-It-Yourself)