boas
ricardo meu amigo,desculpa o off topico mas não resisti
dou uns dias e apago o meu post que nada acrescenta
TOMÉ, O APÓSTOLO DA DÚVIDA
A segunda informação apresentada por João está diretamente relacionada à última ceia. Naquela ocasião, Jesus, em conversa íntima com seus discípulos, está predizendo a sua partida inevitável e anuncia que vai preparar um lugar para seus discípulos, para que eles estejam onde Ele estiver, e esclarece: “Para onde eu vou, vós conheceis o caminho” (Jo 14.4). É exatamente Tomé que afoitamente diz: “Senhor, nós não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?” (Jo 14.5). Na realidade, com essa expressão, ele se coloca em um nível de compreensão bastante simples. Mas as suas palavras proporcionam a Jesus a ocasião para pronunciar a célebre definição: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida...”. (Jo 14.6). Portanto, Tomé é o primeiro a quem é feita essa revelação, mas ela vale para todos nós e para todos os tempos. E todas as vezes que ouvimos ou lemos essas palavras, podemos colocar-nos com o pensamento ao lado de Tomé e imaginar que o Senhor fala também conosco, como falou a ele.
Da mesma forma como Tomé foi tomado de dúvidas, nós, também, muitas vezes precisamos pedir ajuda ao Senhor. Com frequência não compreendemos a sua maneira de agir e precisamos clamar: “Senhor, escuta-me, ajuda-me a compreender”. Dessa forma, com essa autenticidade é que devemos orar ao Senhor, exprimindo a nossa limitação e incapacidade de compreender a sua mensagem. Mas devemos nos colocar em atitude de confiança como quem espera força e coragem de quem é capaz de doá-las.
TOMÉ, O APÓSTOLO INCRÉDULO
É muito conhecida a cena de Tomé revelando a sua incredulidade. E isto aconteceu oito dias após a Páscoa. Num primeiro momento, ele não acreditou que Jesus aparecera durante a sua ausência, e disse: “Se eu não vir a marca dos cravos em suas mãos, e não colocar o meu dedo ali e não puser a minha mão no seu lado, não acreditarei” (Jo 20.25). Essas palavras são indicadoras de que Jesus é reconhecível tanto pela sua voz, mas também pelas cicatrizes deixadas por nossos pecados em seu santo corpo. Tomé imaginava que os sinais qualificadores da identidade de Jesus fossem sobretudo as marcas, nas quais se revela até que ponto Ele nos amou. E nisso o apóstolo não se enganou. Os evangelhos nos informam que oito dias depois, Jesus apareceu no meio dos seus discípulos e, desta vez, Tomé estava presente. Jesus o interpela dizendo: “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos! Estende a tua mão e põe no meu lado e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27). Tomé reage com a profissão de fé mais surpreendente de todo o Novo Testamento: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20.28). Santo Agostinho comentou: “Tomé via e tocava o homem, mas confessava a sua fé em Deus, que não via e nem tocava. Mas o que via e tocava levava-o a crer naquilo do qual, até aquele momento, tinha duvidado”.
.
O valor das coisas não está no tempo que eles duram,mas na intensidade com que acontecem.
"por isso,existem momentos inesquecíveis ,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"
"Fernando Pessoa"
Cumprimentos
Carlos Mota