
Tive esta Acropora ( e ainda tenho o esqueleto lá em casa) há alguns anos. Na altura comprei-a ao João M. Monteiro e fui buscá-la a sua casa a Lisboa juntamente com uma Cypraea arabica que ainda tenho e recentemente fotografei. Lembro-me bem do encontro em casa do João M. Monteiro, altura em que conheci o Paulo Marinheiro que tinha nomeado recentemente para membro da equipa e que lá tinha ido buscar umas quantas Acroporas. Esta aquisição foi possível porque o João M. Monteiro desmontou o sistema que tinha e deixou esta actividade dos recifes domésticos.
Mantive esta Acropora sem problemas até resolver fazer trocas de água porque na altura tinha níveis de fosfatos e nitratos elevadíssimos... ora devia era ter ficado quieto porque como vim a descobrir anos mais tarde, esta poderá ser uma das espécies que tolera bem esses níveis, apenas que nessas circunstâncias o seu esqueleto fica muito quebradiço enquanto que se os níveis forem baixos, o seu esqueleto fica duro. Isto apontaria para que pudesse ser uma Acropora muricata, mas não será como de resto podem ver aqui no artigo que este assunto acabou por originar posteriormente a ter tido conhecimento.
Na altura esta Acropora foi-me entregue com o nome de Acropora tenuis ... como pretendo ter outra porque é simplesmente fascinante ver esta Acropora a alimentar-se além da sua beleza, agradecia se me ajudavam a identifica-la. Agradecia que todas as identificações fossem acompanhadas de fundamentação fotográfica. Obrigado.

Aqui em 3-02-2008 já lá em casa no sistema que agora é ou será o Mar das Gorgónias mas que na altura era o sistema triangular.





Post Scriptum: O facto de haver uma experiência que identifica uma situação de extremos, sugiro que não se metam a fazer disto lá em casa porque não é certo que qualquer acropora aguente isso ou mesmo até a espécie estudada.